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Coisas sobre trabalhar de casa que ninguém te conta…Eu conto!



in Amãedurecendo, Maternidade, Reflexões on 12/06/17

Desabafo de quem trabalha de casa (escritório em casa): não é esse mar de rosas, que falam por aí, apenas não! Saiba a hora de pedir ajuda e acredite: você vai precisar!

Após uma vida trabalhando fora de casa, com o nascimento da Clara, eu decidi ficar um tempo em casa e, em seguida, trabalhar de casa, home office. De economista, passando a ser dona de casa e depois, empreendedora digital.

 

Achei nessa minha última profissão mais do que vocação: uma forma de cumprir uma missão, ajudando mulheres a reencontrarem-se após a maternidade, em meus textos. Todos os dias recebo inúmeras mensagens do quanto meus textos tem transformado vidas e, confesso, é isso que me motiva a continuar, por que se fosse por qualquer outra coisa, eu já teria desistido.

Como se não bastasse a falta de conscientização geral de que quem trabalha de casa – e também em casa –  não vive em férias, de pernas para o ar, quem está em casa também não valoriza isso. E não sei se um dia, valorizará.

Por muito tempo eu resolvi, sem ajuda, segurar todo o tranco da maternidade. E ainda conseguir trabalhar. Fiz por mim e pela minha família, achando que pelo menos em meu lar eu teria valorização por estar economizando parte do orçamento familiar ao não requisitar ajuda, e ainda por cima, com uma enorme vontade de fazer do meu projeto uma missão profissional.

Não aceitei ajuda, por conta de uma filosofia que já deixei de acreditar, aquela que glamouriza a maternidade e acaba apenas sobrecarregando a mulher. Mesmo já superado essa fase de “perfeição”, o fato é que o combinado ainda se mantém: tenho uma vez na semana, apenas, uma diarista, como ajuda. No resto dos dias, eu tenho a Clara, a casa, as atividades extracurriculares da Clara, a agenda da Clara, o lanche da Clara, as roupas, os dois cachorros, a comida, cuidar de mim e meu trabalho. Absolutamente tudo nas minhas costas.

Parece loucura? Mas fiz por achar que seria o melhor para nossa família.

Mas digo hoje, com a propriedade da minha experiência, que não foi, pois me sobrecarregou, enquanto era, por muitos, visto como NADA. Com a sobrecarga, vem o estresse, o peso. Aí, o que era para ser mais leve, fica pesado! E aconselharia, se me pedissem uma opinião, a não tentarem abraçar o mundo, pois isso é extremamente exaustivo.

Eu o fiz. E  o que mais posso afirmar disso é a decepção que senti, em relação dos mais próximos, pois esperava deles, no mínimo, compreensão. Antes, meus familiares não me faziam ligações em horário comercial, pois eu estava no escritório, não queriam atrapalhar, aquilo para eles era uma “questão nobre”. Eu dizia que não tinha problema, que eu poderia atender ligações rápidas, mas ninguém queria atrapalhar. Ao estar em casa, porém, além de não ter hora para nada, me cobram visitas em horário comercial, rsrsrs. Eu sei que não é maldade, mas “força do hábito”.

Como EU-FAÇO-O-MEU-HORÁRIO as pessoas acham que eu multiplico o horário. Então, tenho tempo para tudo.

Porém, nunca na vida precisei colocar o que qualquer ser humano faz em 48, em 24 horas: Tudo sobra para quem trabalha de casa. Qualquer bomba, vira de quem tem “o serviço mais leve”. Quem está em casa, acompanhado de um: “ahhhh, como eu gostaria de trabalhar de casa como você!”.

Além do mais, no caso da minha casa, que meu marido trabalha por escala e fica DIASSS fora, ou seja, quando ele volta, quer descansar. E dividir as tarefas por igual. Nunca ele sequer pensa em recompensar a parte dele que eu dei conta sozinha, nem que seja num diazinho sequer, dando-me mais tempo para repor as coisas que não tive tempo de fazer. Eu diria que essa é uma grande decepção, um fator que trabalha bastante no companheirismo, essa falta de compreensão de alguém que é meu parceiro.

Talvez por ele nunca ter vivido isso, não por maldade, mas o fato é que ele não entende. Ou não entendia. Tenho trabalhado bastante isso em diálogos.

Meu marido é um ótimo pai. Parceiro quando está aqui, mas também bem ausente por conta do trabalho. Então, eu precisaria de um esforço maior dele quando chega em casa. Ou então, de ajuda externa (hoje eu admito isso). Não sou, nem posso ser, mulher maravilha!

E quando está, quer atenção, quer ajuda, quer papo…Uma hora me chama para ver alguma notícia interessante. Só que não estou 24h podendo fazer isso. Eu trabalho. DE CASA. Ai, como é complicado quem é “da casa” entender isso!

É exaustivo. Me sinto, às vezes, com uma bola de alumínio nas pernas ao equilibrar tudo isso. Sim, por que por mais que dialogue, é uma luta minha, para melhorar as coisas em casa. Já foi pior, aos poucos eu vou ajustando as coisas aqui. Mas é um processo longo e de muito diálogo.

Às vezes acho que fazem isso pois não entendem o porquê de eu abandonar uma carreira solida para tentar algo, na opinião deles, duvidoso. Então, no apoio ao “gostarem de mim”, desapoiam para ver se eu desisto.

Ninguém quis saber o quanto é importante para mim essa minha missão da escrita. Parece que as pessoas não conseguem entender a importância de uma mãe mais presente na vida de uma criança. Sinto que, muitas vezes, as palavras são apenas palavras, mas o significado delas fica solto. Todos falam do poder do SER sobre o TER, mas no fim  das contas, o glamour é que conta. As aparências.

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Isso ainda me dói, pois não tenho tudo equilibrado como quero para seguir em frente. Luto por isso. Espero conseguir tal balanceamento e compreensão.

Então, eu quando vejo tanta gente deixar de trabalhar fora para dar conta de tudo em casa, eu penso: “Tomara que haja apoio familiar”. Caso contrário, a devastação psicológica é enorme!

Aqui, as pessoas se acostumaram a me ver como a faz tudo. Meu marido nem cogita mais colocar no orçamento a contratação de alguém, pois se acostumou ao fato de ter a esposa super produtiva.

Eu achei que com o tempo, com o crescimento da Clara, tudo se resolveria. E realmente, cada dia ela esta mais independente. Porém, o trabalho cresce. Então a fase das olheiras que passou da maternidade, dá lugar a outra coisa. E é uma bola de neve quando não se tem suporte.

Eu ainda tento priorizar um tempo para mim, para não surtar nessa pressão toda. E é a melhor coisa que faço. Deixo um pouco da casa de lado e lá vou eu. Priorizando minha filha, meu trabalho, eu. A casa é como dá, senão, não dou conta!

Mas eu me sinto devastada. E aconselho: “Quer abrir seu negócio, trabalhar de casa para ter mais tempo com os filhos? Bacana, isso é maravilhoso! Mas tentem por na conta a ajuda, desde o início (se não der mesmo, veja quem poderá ajudar, mas planeje quem ajudará). Eu sei que isso pode devastar o orçamento de um novo negócio, mas acreditem, você como dona do proprio negócio precisará de tempo para que ele se desenvolva. E não espere que olhem para você e digam: “nossa, acho que precisa de ajuda!”. Sério, mesmo eu mudando de cidade, voltando a morar perto da família de novo, NINGUÉM se oferece para absolutamente nada. Quem acostuma a ter alguém que abraça o mundo do lado e dá conta de tudo sem direito a adoecer, jamais irá enxergar algo diferente”.

Adoro trabalhar da minha casa. Amo ter mais tempo com a minha filha. Mas sempre confidencializei aqui no site o quanto me dói ver essas forças contrárias e essa falta de reconhecimento dos mais próximos, aqueles que amo, que parecem que só querem saber de me ver de novo num escritório.

Tenho fé que isso mudará. Eu não vou desistir, por mais que as forças para que isso aconteça venham de todos os lados. Mesmo que as pessoas ao meu redor digam que não, eu sinto isso em cada palavra.

Portanto, trabalhar com escritório em casa não é fácil, como muitos glamourizam. Mas ainda assim, considero que vale a pena, por poder estar mais presente na vida da minha filha.

Um beijo, Marrie

Leia também:

Não é questão de ajudar, é obrigação, é a parcela do pai nesta parceria de se criar um filho!

Minha decisão de pausar a carreira promissora para ser mãe em tempo integral

Primeiro desabafo de uma mãe que trabalha em casa

 

 

 

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34 Comments

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Comments

  1. Renata Figueiredo says

    27 de novembro de 2017 at 10:59

    Em um escritório quando dá a sua hora você pega suas coisas e vai embora é no dia seguinte volta e começa de onde parou ou não também.
    Já em casa sua carga horária não tem fim, as pessoas não entendem que o trabalho de casa não acaba nunca, que quando você acaba de arrumar a pia depois do almoço vem a hora do lanche e assim vai…
    Largaria tudo outra vez para ficar com meu nenêgo, foi a melhor decisão que tomei na vida; mudaria apenas uma coisa, mandaria mais vezes para a “ponte que partiu” aquelas pessoas que não entendem minhas escolhas.
    Ótimo texto…parabéns e força sempre!

    Obrigada Debora Higino pela indicação da leitura…

    Responder
  2. Debora Higino says

    27 de novembro de 2017 at 09:54

    Renata Figueiredo ❤

    Responder
  3. Andréa Moncau says

    27 de novembro de 2017 at 00:08

    Adorei o texto Marrie! Todas as moms to be deveriam ler! Te entendo perfeitamente!✨

    Responder
  4. Danielle Rios says

    26 de novembro de 2017 at 21:13

    Só um detalhe nada a ver com sua postagem nas suas fotos os brinquedos da Clara estão sempre arrumadinhos, é sempre assim ou é só pra foto?

    Responder
    • Mamãe Plugada says

      26 de novembro de 2017 at 21:34

      Eu tento sempre fazer ela organizar depois que brincou…. mas Claro que para uma foto como essa, de escritório, a coisa é mais caprichada, rsrsrs…

      Responder
  5. Debora Higino says

    26 de novembro de 2017 at 20:54

    Também larguei minha carreira para ter mais tempo com minha filha e trabalhar em casa e de casa. Me identifico muito com seu texto. Não é nada fácil mesmo e a grande maioria das pessoas não tem noção do quão grande é isso. Mas com certeza vale a pena, por nossas filhas principalmente.
    Muita força para você e não desista. Seus textos são incríveis.

    Responder
  6. Natalia Andrade says

    26 de novembro de 2017 at 19:51

    Alessandra Andrade

    Responder
  7. Isa Lucio says

    26 de novembro de 2017 at 19:37

    Fantástico

    Responder
  8. daniela says

    14 de junho de 2017 at 10:17

    Marrie sou solidária a ti! Estou saindo de uma gerência financeiramente estável para estar em casa com minha pequena e empreender. Sobre o que os outros acham das nossas decisões, o desejo de educar com qualidade e também seguir nosso propósito de vida no âmbito profissional, acredito que temos que nos despir da preocupação do que os outros podem dizer e achar, porque o julgamento é grande e sempre vai existir. E, acredito que o reconhecimento acaba por ser uma expectativa nossa mesmo, e que também tento pouco a pouco me desligar dele, pois esperamos algo que as vezes o outro não sabe medir, sendo uma questão de ótica e de vestir os “mesmos sapatos”. Beijooo

    Responder
    • Marrie Ometto says

      14 de junho de 2017 at 11:38

      É verdade, Dani. Ainda mais difícil o reconhecimento nos dias de hoje, onde este vem através do que é monetariamente gerado. Reconhecimento está mais para o metal que para o amor, infelizmente. Um beijo!

      Responder
  9. Erika Telhado says

    14 de junho de 2017 at 12:33

    Waleska

    Responder
  10. Adri E Renato Jansen says

    14 de junho de 2017 at 04:55

    Ahh Marrie.. .como se encaixam suas palavras comigo… parei de trabalhar fora para ficar mais perto do meu filho vai fazer 3 …mas resolvi trabalhar em casa …aiaiii muito cansada e sem ajuda.. .

    Responder
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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

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