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Mamãe Plugada

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Mais esquecidas, porém mais sábias e humanas: Assim são as mães!

in Reflexões on 31/10/16

A nova maternidade e o tempo de conexão – ou de desconexão entre você e o bebê até que ele seja um ser totalmente individualizado – passa. Mas, enquanto estiver nessa profundo vínculo de almas, a maternidade chega a ser tão absorvente que parece sequestrar nossos cérebros, da mesma forma que faz com os nossos corações. Mas, aquilo que uma mãe aprende na flor da pele, no vínculo, no dia a dia exaustivo porém transbordado de amor é nada mais, nada menos do que vivenciar profundamente a base de como um ser humano é formado.

Eu não nego, como mãe de primeira viagem, tive grandes planos para a minha licença de maternidade. Seriam 4 meses onde eu finalmente conseguiria ficar longe do meu trabalho como economista, no qual atuava a cerca de 10 anos. Não que não gostasse do que fazia, adorava. Mas férias eram tão curtas, passavam tão rápido e o trabalho era não apenas enorme, mas em longas jornadas. Não me cansava o que eu fazia, mas o tempo que ficava sentada perante um computador.

Na minha inexperiência intrínseca desta primeira viagem, achei que seria um descanso. Ou algo do tipo. Imaginava que minha filha jamais daria trabalho, seria calma e tranquila, afinal, eu tinha preparado tudo.

É claro, eu também contava que iria cantar, cuidar e brincar com minha bebê. Tinha também medo dos seios racharem na amamentação. Imaginei que poderia passar noites sem dormir.

tao-mais-esquecidas-e-tao-mais-sabias-maesMas nunca me via como mãe aquelas mulheres não conseguem pensar em mais nada, a não ser no filho. Achei que, enquanto Clara dormisse, eu iria conseguir inteirar da economia e política global.

Teria tempo para os amigos, que agora poderiam vir tomar café em casa enquanto eu lhes preparava um bolo fresquinho. E, acima de tudo, eu planejei ler livros, lindos romances, poesias e biografias fascinantes.

Ahahahahaha. Ri alto agora. Fiquei anos sem saber a fundo o que ocorria. Nos anos de desaparecimento, antes do reencontro comigo mesma.

Quem já teve um filho e já passou por isso, está rindo junto comigo, certamente. Até vejo vocês, Mamães veteranas acenando com a cabeça… Realmente, não funcionou como eu imaginei! Idealizei, ué?

Então afinal, invés disso, o que eu fiz na minha licença maternidade?

 

  • Eu cuidei da minha bebê e dormi.
  • Amamentei e troquei fraldas na madrugada.
  • Comi quando deu.
  • Pulei banhos.
  • Saí de chinelos trocados.
  • Me uni a outras mães para trocar experiências e não me sentir um Alien.
  • Nos 4 meses, eu levantava a noite para trocar e amamentar. Ao contrario do que temia, nunca tive peito rachado e até consegui doar bastante leite.

Clara dormia bem, a noite toda, após o período de licença maternidade. Eu que não dormia. Passei um bom tempo vagando pela babá eletrônica e espionando o que ela fazia. Mais de um ano se passaram até que eu pudesse não mais acordar a cada barulhinho que estalava na babá eletrônica. Coincidiu com a transição dela do berço para a cama. Me confortava saber que, se ela quisesse e algo ocorresse, ela poderia vir até mim.

As melhoras duraram pouco tempo. Ela dormiu bem quando bebê e eu não. Depois que finalmente consegui aproveitar o sono dela para dormir também, ela começou a acordar a noite por medo de escuro.

E assim foi tudo caminhando. Mas…

  • Eu não me interei de politica e economia, aliás, nunca me senti tão por fora quanto nessa época.
  • Eu não li todos os romances e poesias que poderiam me fazer suspirar. Os suspiros eram ora de cansaço, ora de orgulho, por ver a bebê fazer alguma interação que parecesse uma gracinha.
  • Eu não preparei bolos. Nenhum sequer. Eu sim, comprei vários na padaria. Amamentar dá uma fome!
  • Eu não conseguia dar atenção às visitas. Clara sempre inventava algo quando alguém estava aqui e mal me deixava conversar.
  • Eu me senti um peixe fora d`àgua, vi os amigos se distanciarem, o trabalho não fazer mais sentido e minhas necessidades básicas de sobrevivência serem revistas.
  • Eu me senti  mais esquecida do que nunca.
  • Senti também algo que jamais houvera sentido na vida. Um amor que chega a doer o peito. Uma conexão tão grande com aquela bebê que se alguém tentasse me explicar como seria, passaria longe de descrever com exatidão.

 

Tudo isso é absolutamente normal. Mas conheço novas mães que sentem-se pouco envergonhadas com essas mudanças na maternidade. Mães e mulheres que apreciavam filmes estrangeiros, política, economia agora perguntam-se se a chupeta é BPA free.

O que eu digo é que já me senti assim. Eu nem sabia que existia tantas variedades de produtos antes de ser mãe. Nunca dei bola para BPA free, parabenos, e afins.

Não devemos nos sentir mal, mas simplesmente – naturalmente – nos permitir deixar acontecer.

Na maternidade, eu digo, na nova maternidade, o tempo de conexão – ou de desconexão entre você e o bebê até que ele seja um ser totalmente individualizado e separado da mãe – passa. Mas, enquanto estiver nessa profunda conexão e forte vinculo de almas, a maternidade chega a ser tão absorvente que parece sequestrar nossos cérebros, da mesma forma que faz com os nossos corações.

Portanto, se a mulher – nova mamãe –  não está a par da política, da economia, das artes ou dos últimos relatórios terríveis sobre a mudança climática global, não significa que ela não está usando o melhor de sua mente.

Afinal, todo o tempo QUE EU NÃO TIVE  para assistir noticiários ou ler livros, eu estava analisando profundamente como eu poderia ser uma mãe melhor. A cada dia. Pensava sobre…

  • Como eu poderia ensinar desde cedo os limites que permitissem que minha filha se sentisse mais segura, sem impedir o seu senso natural de aventura;
  • Como estimular a curiosidade, bondade, gratidão e bom humor;
  • Como ajudar minha filha a conectar ao mundo de uma forma leve, suave e gradual, mas não a aprisionando  ou colocando-na numa redoma de vidro.
  • Como eu poderia criar sólidos pilares desde cedo para que minha filha tivesse maiores chances de sozinha, poder viver em sociedade e muito feliz.

Sem perceber, mesmo sem tempo para coisas ditas inteligentes, cultas e bem informadas, eu estava num curso intensivo de desenvolvimento humano e interação social. E para isso, nunca me faltou tempo!

Ou atividades mentais deste tipo não contam como pensamento? Como inteligência?

Ah, claro. Não é o tipo de pensamento PRÊMIO NOBEL, que nos levará a um chiquérrimo coquetel para apresentação de nossas descobertas ou ainda, que vá lhe gerar milhões de engajamento e piadinhas inteligentes  em redes sociais como ocorre com temas que circundam o dinheiro.

Eu digo que a maternidade – posso afirmar pelos primeiros anos – tornam a mulher mais sábia do que nunca.

O que uma mãe aprende na flor da pele, no vínculo, no dia a dia exaustivo porém transbordado de amor é nada mais, nada menos do que vivenciar profundamente a base de como um ser humano é formado.

A maternidade obriga-nos a entender – mesmo que para que possamos educar melhor nossos filhos apenas – o que realmente importa no pequeno intervalo entre nascimento e morte.

Eu estou tão profundamente feliz por ter chegado a um ponto na maternidade onde ler romances e ter interesse em assuntos gerais é possível de novo. A fase do ressurgimento.Também admiro as mães que foram mais rápidas que eu nesse feito.

Mas eu ainda insisto com teimosia que as semanas, os meses, ou mesmo os anos, que uma mãe gasta focados exclusivamente em uma criança é um momento intelectual fortíssimo também. E é preciso que cada uma possa ter o seu tempo nessa jornada, sem que todos à nossa volta reclame nossa demora em voltar.

Ouvi uma vez de um chefe meu que executivas não aguentariam passar tanto tempo em licença maternidade, “sem pensar em nada” que fosse robusto, de importância geral. Engraçado, no início do texto, sem querer, me peguei pensando assim também. Só sentindo na pele para perceber a importância daquilo que nos doamos totalmente. Importância mais que global!

É a essência humana que está em jogo! E, para mim, nada mais brilhante, inteligente e digno de Premio Nobel que isso!

 

Um beijo, Marrie

Bom dia! Gente, amor só pode gerar amor e cuidado gerar vínculo. Não me canso de ver esse vídeo, Clara não tinha nem 1 aninho ainda, olha como estávamos conectadas assistindo uma simples #GalinhaPintadinha, #BatatinhaQuandoNasce música que ela mais amava! É clichê sim, mas vou repetir: passa tão rápido que a gente nem vê. Parece um estalo de dedos. Só nos resta aproveitar cada minutinho, pois deixará uma saudade que até dói, por maior que seja a alegria de estar vendo seu filho crescer e se desenvolver saudável e feliz. Eles serão para sempre nossos bebês em nossos corações.

A post shared by Por Marrie Ometto (@mamaeplugada) on Sep 14, 2016 at 2:44am PDT

 

Leia também:

Maternidade me fez mais esquecida, mas me deu super poderes. Cientistas concordam!

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78 Comments

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Comments

  1. Gisela Capelo says

    7 de maio de 2017 at 02:11

    Nossa , esqueço tudo

    Responder
  2. Edilaine Lantyer says

    30 de abril de 2017 at 23:17

    Rodrigo Sanches

    Responder
  3. Adriana Ferroli says

    30 de abril de 2017 at 21:54

    Ufa, que leveza…

    Responder
  4. Giselle Saraiva says

    30 de abril de 2017 at 13:15

    Depois que me tornei mãe, minha memória ficou péssima, tem dias que não lembro nem o que eu almocei naquele dia kkkk

    Responder
  5. Talita Nóbrega says

    30 de abril de 2017 at 11:43

    Bruna Fameli

    Responder
  6. Talita Nóbrega says

    30 de abril de 2017 at 11:43

    Euuuu

    Responder
  7. Lenice Alvim Gomes says

    30 de abril de 2017 at 10:59

    Será que é isso? Então está explicado!

    Responder
  8. Clecia Pinto says

    30 de abril de 2017 at 09:26

    Juan Diego X Kátia Leite

    Responder
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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

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