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De economista, passando à dona de casa e agora empreendedora digital



in Cartas de Mães, Reflexões sobre Maternar on 01/05/16

De economista, à dona de casa. Até descobrir o que me faz trabalhar sem contar as horas. Por paixão. Satisfazendo a alma. Podendo trabalhar de casa.

Olá Mamães, Já falei aqui no blog sobre a minha difícil decisão de pausar uma carreira de 10 anos após o termino da minha licença maternidade. Leia mais em: Relato da minha decisão de pausar carreira após maternidade Estudei muito. Ingressei nas melhores e mais disputadas instituições de ensino. Tive anos e anos de trabalho árduo em ótimos empregos. Já cheguei a ganhar mais que meu marido. Quando engravidei, não era uma opção para mim parar de trabalhar. Nunca me imaginei pedindo dinheiro para fazer uma unha, não que eu ache isso errado, muito pelo contrario, mas era algo que não cabia no estilo de vida que trilhei desde criança, onde fui educada pelos meus pais para ser independente. Quando vi aquele bebêzinho de 4 meses matriculada 12h num berçário e uma estrutura que teria muito pouca presença familiar (meu marido viaja demais – piloto de avião – e eu, em todos os meus ultimos empregos, não tinha hora para sair, viajava muito a projetos e não tinha muita compreensão da empresa diante dessa situação), repensei algo que jurava que jamais iria cogitar: ser mãe em tempo integral. Eu tinha uma poupança e me entreguei a “não precisar pedir autorização”para o marido, pelo menos por um tempo. Mas, um dia, precisaria me reorganizar. Ou aceitar uma nova condição de vida, diferente da que fui criada. Eu decidi e não me arrependo. Confesso, em maio de 2014, quando decidi não mais retornar, não procurar mais emprego em alguma empresa “amiga da maternidade”, me doeu. E muito. Deixei uma vida para trás. É lógico que foi por um motivo de EXTREMA IMPORTÂNCIA, minha filha sempre em primeiro lugar, mas não posso negar que deixei uma parte de mim. A partir daquele momento, comecei a pensar em como eu poderia trabalhar de casa. Eu já escrevia para blogs desde o 2 Fashion Style, meu antigo blog, que mesmo sendo levado por puro hobbie, nas horas vagas, tinhas acessos bons. Mas eu nem sabia o que isso significava na época. As vezes chegavam algumas coisas em casa, mas jamais pensei numa rentabilidade vinda daquilo. Aí quando Clara nasceu, fiz o Mamãe Plugada, para não misturar com os assuntos do 2 Fashion Style. Mas como acabei desaparecendo por um tempo, assim aconteceu com o 2 Fashion Style… Leia mais em: Desapareci ao virar mãe, mas me reencontrei Por um tempo, escrevi para os blogs como terapia. Mas sempre escrevendo. Todos os dias, quase. Era difícil para uma pessoa que trabalhava em escritório, passar tanto tempo sem ter pessoas para conversar. Conheci muitas mães. Fiz amizades. Conheci pessoas que valiam muito a pena e outras, como em tudo na vida, que poderia nem ter conhecido, rsrsrs. Normal. Mas nesse meio tempo, fiquei muito perdida. Tive uma fase de “dona de casa perfeita” e tentei me adaptar àquilo que era extremamente oposta a minha essência. Percebi o quanto a sociedade desvaloriza um dos mais árduos dos trabalhos: o doméstico. E isso me deixou muito mal. Trabalhava 24h por dia, dava conta de tudo, não tinha nem uma diarista (por que eu me cobrava ser perfeita), deixava tudo brilhando, Clara sempre impecável e eu fui me esquecendo… Não consegui lidar com aquilo. Minha profunda admiração às que conseguem. O salário de vocês deveriam ser os maiores do mundo! Leia também: Desabafos de uma Mãe que trabalha em Casa Em seguida planejei uma loja on line de roupas. Eu desenho croquis e pensei numa marca própria, investi no projeto, mas desisti no meio do caminho. Como trabalhei muito tempo com estratégia empresarial, o Plano de Negócios que tracei não estava trilhando pata o que havia imaginado e parei. Depois passei a estudar para concursos públicos, mas fiquei entediada com aquelas milhares de leituras que, naquele momento de vida, não faziam o menor sentido para mim… E as minhas reservas acabando… Por mais que meu marido sempre tivesse super tranquilo com minha decisão, a pressão era MINHA. Só minha. Mas incrivelmente, quando estava em busca do que fazer para trabalhar de casa, o blog Mamãe Plugada começou a virar. Os posts começaram a mudar a vida de muitas pessoas e minha GRATIDÃO é imensa por isso. Recebo inúmeros emails, comentários e mensagens de agradecimentos, do quanto meus textos e reflexões autorais tem ajudado-as a se reencontrar como mulheres e mães. Comecei a ter a dimensão do quanto minhas palavras estavam acariciando as pessoas. Fazendo o bem. Passei a ser convidada para escrever colunas para outros sites, a dar entrevistas. Aquilo que me fazia bem e amava fazer, começou SURPREENDENTEMENTE a virar um negócio digital. Sem ajuda de ninguém (aliás, o que mais apareceu foi gente querendo me “martelar”), só seguindo aquilo que mais gostava de fazer no momento. E melhor, em casa com minha pequena. Deus escreve certo por linhas tortas, ditado popular que senti na pele. Quando deixei meu emprego, nunca imaginei que me tornaria uma escritora. Sim, pois muitos de meus textos ultrapassam a margem dos 10 mil compartilhamentos no Facebook. Foram mais de 2 milhões de acessos,  só no BLOG, de janeiro a maio de 2016. Mesmo sendo blogueira, nunca pensei que meus textos, tão carinhosamente escritos, de dentro da alma mesmo, atingisse tantas pessoas. E quando fazemos o bem, sem esperar nada em troca, o bem volta. Então de economista, virei dona de casa, mãe em tempo integral e agora, mãe empreendedora digital. Como dou conta de tudo isso, mais a casa, a bebê, dois cachorros e o marido? Afinal, só mudei a minha rotina contratando uma diarista 1x na semana e colocando Clara meio período na escolinha. Isso dá outro post! Me cobrem, se acharem interessante! Nesse, só queria passar a mensagem à vocês, neste dia do trabalho, que sigam a intuição de vocês. Mulheres naturalmente tem intuição, mas como mães, esse poder parece triplicar. Você pode não ter as respostas que gostaria, mas siga-a, sempre no caminho do fazer o que mais ama e do bem. Fazer o que mais ama está longe do comodismo, pois quando amamos algo, fazemos com GOSTO. E cada vez mais e melhor. Esse é o caminho. Percebi que, mesmo sem querer, mas pela minha persistência e determinação em continuar aquilo que amo fazer, segui um passo a passo estratégico, mas por acaso. E, só  a partir daí, comecei a trilhar os caminhos mais planejados. “Se você  não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”, como diz outro ditado. Mas não estou dizendo para seguir qualquer coisa. Estou dizendo para fazer o que mais ama, e a sua intuição e auto-conhecimento mostrará isso. Se dê um tempo. Busquem forças no amor. Busque a si mesma, principalmente se tiver sumido por um tempo. Com empenho e dedicação, o que era duvidoso, passa a ficar mais nítido, dia após dia. Façam isso. E a resposta certamente virá. Como veio para mim. Que seja um brigadeiro. Se feito com amor, com prazer vindo da alma, certamente será o melhor brigadeiro do MUNDO! E só tenho a agradecer. A tudo o que conquistei e, principalmente a vocês, leitores que me escrevem diariamente dizendo o quanto meus textos ajudam vocês. Vocês também  me ajudam demais! É a regra do Universo. Estamos todas conectadas numa corrente do bem. Com amor, Marrie De dona da casa à empreendedora digital

Um beijo, Marrie
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9 Comments

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Comments

  1. Priscila Gomes says

    11 de setembro de 2017 at 23:24

    Muito bom o texto. Tenho um filho de 2 anos e estou há um ano desempregada. Sofri muito em deixá-lo por 11 horas numa creche, pois tbem trabalhava 44 horas e por morar em cidade grande tinha trânsito. Entretanto, meu caso é um pouco diferente, pq não escolhi sair do emprego e sim fui demitida, a empresa que trabalhava sofreu uma crise financeira. Optei ficar 6 meses com meu filho é só depois procurar trabalho. Atualmente sinto uma angústia por não arrumar emprego. Sou bióloga e fiz minha pós graduação na USP e sim, tenho planos de uma carreira, e não quero abrir mão disso. Queria sim conciliar maternidade e trabalho. Sinto um aperto no coração, por olhar para o meu filho e desejar estar com ele e ao mesmo tempo estar trabalhando. Não me sinto completa. Esta sendo muito difícil pra mim. Quero ser mãe presente e também seguir com minha carteira.

    Responder
  2. Wanessa says

    7 de Maio de 2016 at 13:24

    Que post ótimo! Sempre fui criada para ser a mulher independente e sempre estudei muito. Estou na fase de não saber ao certo para onde seguir. Tenho um negócio digital que ainda não decolou e tbm tenho o sonho de passar em um concurso publico. No meio disso tudo, entra meu pequeno que tem apenas cinco meses e não consigo imaginar deixa-lo em uma creche para ter tempo para mim. Enquanto isso os dias vão passando e eu sigo sem saber o que fazer.

    Responder
  3. Glaucia says

    3 de Maio de 2016 at 14:17

    Terminei seu texto chorando. Sou enfermeira e Deixei 8 anos de empresa para traz. Já estava atuando na gestão de pessoas. E sinto muita falta. Minha bebê está com 8 meses e fez ou outra me pego pensando se fiz o certo. Mas a ideia de larga-la em uma creche com toda chance de estar sempre doente e que não teriam os cuidados referentes ao refluxo que ela tinha, me fizeram largar tudo e tentar voltar um pouco mais pra frente. Mas arrumar um novo emprego também não é fácil. Hoje é um desses dias que estou dividida entre o que queria pra minha carreira e como sempre quis ser mãe. E às vezes, vem assim uma tristezinha. Tento sempre olhar e me atentar ao sorriso dela e a vê-la se desenvolvendo. Um forte abraço e obrigada por expor os seus sentimentos conosco!!!

    Responder
    • Glaucia says

      3 de Maio de 2016 at 14:19

      *e vez ou outra*

      Responder
  4. Priscila Ponte says

    3 de Maio de 2016 at 11:29

    Pois é, estou exatamente fazendo isso, largando minha carreira e pedindo demissão da empresa que estou a nove anos. Sim, estou abrindo mão do dinheiro e jogando nove anos para o ar e, quer saber? Estou adorando!

    Responder
  5. Gabriele Russo says

    2 de Maio de 2016 at 11:45

    Oi Marrie, muito legal sua atitude e coragem. Mas tenho um dúvida enorme sobre esse tipo de trabalho “empreenderora digital”. Como vcs ganham dinheiro com esse trabalho? Vc escreve textos e ganha como? Sou muito curiosa pra saber como esse mercado funciona. Se puder compartilhar. Obrigada.
    Gabriele

    Responder
    • Marrie Ometto says

      2 de Maio de 2016 at 14:07

      Oi Gabriele, de “n” situações, que aprendi batendo muito a cabeça. Seriam inúmeros posts abordando o assunto, caso bastante gente se interesse, posso abordar. Mas de forma simples, os blogs tornaram-se revistas em formatos eletrônicos. E, como essas revistas, há espaços para anúncios. Se um blog tem boa visitação e conteúdo de qualidade, faz com que, muitas vezes o anúncio seja mais visto do que numa revista impressa. E é mais barato também para as marcas.

      Para blogs iniciantes, mesmo sem contato nenhum com marcas, dá para deixar banners abertos para o Google usar. Essa é apenas uma maneira. Só que precisa ter uma visitação muito grande para dar retorno.

      Um beijo, Má

      Responder
      • Wanessa says

        7 de Maio de 2016 at 13:26

        Tbm gostaria de entender como funciona os blogs! Quem sabe é uma alternativa.

        Responder
  6. Mirella says

    2 de Maio de 2016 at 00:09

    Gostaria de agradecer imensamente em especial, este texto comovente! Tenho 2 filhos: um menino de 7 anos e uma BB de 8 meses! Abri mão de ser Engenheira Civil na qual me formei em 2007, e abri mão de um serviço q tinha privilégios e um bom salário! Abri mão de td por eles, mas juro q as vezes, me abala!! Lendo seu post, me sinto menos “E.T” rs parabéns por td! Que logo td se encaixe!!! Já me inscrevi depois deste!!! Bravo!!!!

    Responder

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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

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