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Não exija que seu filho peça desculpas: Ensinando valores



in Dia a dia, Maternidade on 09/04/16

Ensinando valores, não apenas palavras soltas, vazias, sem o significado real delas…

Sempre que vejo duas crianças brigando, logo já percebo um pai ou mãe chegando e dizendo: “Peça desculpas ao seu amiguinho!”. Se o educador não o faz, as pessoas acabam soltando farpas de julgamentos a ela.

Ok. A criança pede sim desculpas. Mas não aprende o perdão. Aquilo NÃO SIGNIFICOU ABSOLUTAMENTE NADA para ela. Apenas que deve obedecer. Ou pior: que “os pedidos de desculpas” devem ser ditos por obrigação. Além do sentimento gerado de incompreensão, e a vergonha por ter que dizer algo que não concorda, por pura submissão.

Já presenciei, não apenas uma vez, pessoas dizendo (ou gritando assim): “Peça desculpas já!”. A criança, numa mistura de acanhamento e raiva, diz: “Não vou!”. E aí, outra briga se instaura e nada é apreendido.

Não estou dizendo que a criança precise ser compreendida no seu mal comportamento. Mas que a situação deve ser compreendida, para que a correção seja mais efetiva.

Pense bem: Quando você está irritado, prontamente já pede desculpas à pessoa que está discutindo? Ou, ao contrário, vai para casa, toma um banho, pensa no ocorrido e, depois, todos de cabeça fria, conversam e o pedido de desculpas surge como algo intrínseco do coração?

Uma criança não é um mini adulto. Seus conflitos não sao como os nossos. Não precisam ir para a casa para a raiva passar. Geralmente, passa rapidamente. Então por que não dar esse tempo? Dependendo da situação, 5 minutos são milagrosos!

Clara (2 aninhos) é uma criança que, hoje, pede desculpas para tudo.

Eu não mando ela pedir, mas, como o exemplo é a melhor forma de educar, eu sou uma pessoa que uso muito as palavrinhas mágicas na rua, com aqueles que sequer conheço: “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “oi”, “muito obrigada”, “com licença”, “desculpas”.

Ela aprendeu assim. Nunca obriguei. Acho, inclusive, que ela também ainda não aprendeu o significado do pedir perdão, aquele que vem lá de dentro.

Mas, de observar discussões sabias, negociações que eu e meu marido no dia a dia fazemos, gostamos também de mostrar a ela como nos desculpamos. Assim, através de outro exemplo, desta vez mais profundo, ela aprende o significado real do perdoar e de ser perdoado.

Ah, mas e quando ela briga? Como você reage? Ou reagiria, já que sua filha é pequenina?

Confesso que já obriguei (é tão cultural!), mas depois de muito refletir, não obrigo mais. Separo. Espero a euforia baixar e em seguida, calmamente falo a ela: “não é bacana o que aconteceu”. Ela ainda é pequena (2 aninhos), mas daqui para frente, não apenas não obrigarei a pedir desculpas, afinal não quero que ela ponha para fora palavras vazias (honrar a palavra, o que diz, é nobre). Mas farei o possível para que ela compreenda que o que acabou de fazer não é digno de orgulho e, que se ela também perceber isso, que peça desculpas, pois isso sim é um motivo e tanto de orgulho: dizer algo com sentimento, real.

De repente, num momento desses, caso a criança sinta-se envergonhada em pedir desculpas sem ter sido mandada (acredite, isso acontece e muito) a mãe pode sugerir: Olha, leve essa sua bola para seu amigo brincar. Pode ser um pedido de desculpas, né?

Lembre-se: Mostrar que compreende seu filho não significa concordar com seu ato e sim é um poderoso mecanismo para poder melhor ajudá-lo a entender que aquilo que fez é errado e merece ser revertido/corrigido. E que, se ele tem responsabilidade sobre o ato, deve desfazê-lo.

Educação não precisa necessariamente ser imposta. Você ensinar seu filho através do entendimento de seus próprios sentimentos, é uma forma de educação.

Não obrigue seus filhos a pedir desculpas

Um beijo, Marrie
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93 Comments

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Comments

  1. Candice Tanure says

    2 de março de 2017 at 00:57

    Discordo. Por isso há uma geração que não reconhece seus erros e vive escondida na barra da saia da mãe.

    Responder
  2. Paula Lavorato says

    2 de março de 2017 at 00:27

    André Lavorato olha

    Responder
  3. Barbara Correa says

    1 de março de 2017 at 17:18

    Liacy Correa Jr.

    Responder
  4. Thais Mendonça Ferreira says

    1 de março de 2017 at 15:19

    Jose Abilio Ferreira

    Responder
  5. Sthefani da Mata says

    1 de março de 2017 at 14:49

    Carlos Martins Jr.

    Responder
  6. Anny Beatriz Silveira De Freitas Souza says

    1 de março de 2017 at 14:31

    Rodrigo Souza

    Responder
  7. Mauricio Scherner says

    1 de março de 2017 at 14:29

    Geração Y

    Responder
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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

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