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O que não foi plantado, dificilmente será colhido…



in Reflexões on 07/10/17

Sobre ir envelhecendo só: O que não foi plantado, dificilmente será colhido…Pare e pense, quer solo mais fértil que o da infância?

Existem muitas pessoas que ficam sozinhas após certa idade.

Por que os netos não aparecem? Os filhos sumiram…

Nós não sabemos o que se passou…

Se quando eram pais, deixaram de lado o trabalho que diariamente levavam para casa para fazer o dever de casa com seus filhos,

Se olhavam nos olhos de suas crianças, como filhos, e percebiam o quanto elas precisavam deles. Da presença e atenção. Não só do dinheiro que paga as contas. As pessoas confundem dar tudo o que se compra aos filhos com dar amor e atenção aos filhos no dia a dia.

Quem somos nós para saber se, como avós, essas pessoas – hoje sós – fizeram algum esforço para solidificar união com esses netos,

Se se fizeram legais com suas noras e genros, fazendo-os de filhos. Não apenas um agregado.

Se promoveram qualquer coisa que seja, como almoços – simples, caseiros, os melhores – para unir as famílias aos domingos.

Ou se só esperaram para serem chamados? Para não terem trabalho? Num restaurante com parquinho?

Veja bem, ninguém aqui está falando em dar coisas caras. Estamos falando em doar tempo e carinho.

Geralmente, quem fica só não foi de promover nem simples cafés aos domingos para a família,

Não foi muito de se doar para fazer um balanço pro neto no quintal: prefere ligar a TV pra criança ficar ali babando, imóvel.

Então como cobrar doação das próximas gerações, se nunca deu exemplo?

Na minha família, enquanto tive avós, tive contato com tios, primos, comidinha gostosa aos domingos e café da tarde para quem quisesse “se achegar” diariamente.

Eu amo meus avós pois eles se doaram em coisas pequenas, mas de grande valor. E sempre foi um prazer enorme visita-los, nunca foi preciso ninguém pedir, muito menos obrigar.

Me ensinaram a paciência na costura, me mostraram que não precisaria ter uma casa da Barbie se eles poderiam me fazer uma de madeira. E na árvore do quintal deles.

Nunca ouvi minha mãe reclamar de ir na sua sogra. Minha avó a defendia com unhas e dentes, mesmo depois que meus pais se divorciaram.

Tenho certeza que esse acolhimento ajudou e muito os netos estarem ao lado até o dia que ela se foi. Por férias inteiras em seu quintal. Com muita arte e pouca TV. Muito pudim caseiro e pouca bala dessas de shopping center.

Tanto carinho que jamais deixaria de voltar. Era um prazer retornar. Por que esse amor era constante a cada visita.

Claro que a gente não pode garantir que alguém vá ficar do nosso lado, mesmo nos doando. Mas exemplos bons não apenas marcam, mas deixam um gostinho de “quero mais”.

E acredito muito que podemos sim fazer ficar mais doce os momentos das pessoas mais jovens ao nosso redor, fazendo-as ficar com vontade de voltar: seja pelo cheirinho de bolo fresquinho saindo, do cafezinho gostoso, da casa cheirosinha sempre de portas abertas.

O que acontece é que uma geração mimada está envelhecendo e, se doar, não é com todos eles…

Já foi na casa de alguém e, mal entrou, a pessoa já começou a reclamar da vida? Café servido? Se quiser, vá fazer…

Percebeu que tudo o que citei são coisas super simples de serem feitas? Não exige muito dinheiro, exige muito amor e boa vontade.

Aí, meu caro, as chances de companhia diminuem! Infelizmente. Por que ninguém quer ir aonde parece um esforço nos receber. E esperar apenas dos outros é o pior caminho.

Plantemos hoje a velhice que queremos amanhã. Ser doce não é garantia, mas faz da nossa presença algo digno de saudades. De quero mais.

Um beijo, Marrie Ometto

 

 

Eu (de laçarote e verde água) e meus primos no quintal da casa da minha avó.


Leia também:

Não, não é fácil ser criança! Apenas já superamos essa fase.

Ciência comprova: As crianças precisam de seus avós…E os avós de seus netos!

 

O dia que finalmente entendi que o ritmo infantil não é como o do relógio e parei de apressar minha filha.

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131 Comments

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Comments

  1. Ana Karina Saes Lima Lessi says

    8 de dezembro de 2017 at 11:53

    Isabela Saes Lima Laffranchi

    Responder
  2. Ana Paula Araújo says

    7 de dezembro de 2017 at 23:43

    Achei infeliz. Um tanto quanto egoísta. Já dizia o Padre Fábio de Melo: É na inutilidade que vemos quem nos ama de verdade.

    Responder
    • Mamãe Plugada says

      7 de dezembro de 2017 at 23:50

      O amor é cultivado, precisa ser plantado…

      Responder
    • Ana Paula Araújo says

      8 de dezembro de 2017 at 00:12

      Entendi a essência do texto e concordo. Mas a condução dele fez parecer que o amor é traduzido em forma de trabalho.

      “Ah, amo minha avó porque ela fazia almoços inesquecíveis. Agora vou visitá-la para retribuir.”

      Não é assim, cada um vive uma realidade.

      As atitudes que espero de alguém que amo, não passam nem perto de me chamar para uma festinha. O que espero é que se preocupe com meu bem-estar, que esteja junto, não só nas alegrias, mas também nas dificuldades.

      E tem mais, se mesmo assim, uma avó, avó, pai ou mãe não fizerem nada disso, estarei lá por eles na velhice.

      Acredito no amor que vem de graça.

      Responder
    • Mamãe Plugada says

      8 de dezembro de 2017 at 00:20

      Ana Paula Araújo não foi isso que escrevi, vc reescreveu meu texto com outro sentido. Eu disse que o carinho dos almoços aos domingos cultiva o amor, assim como inúmeras atitudes de doação…. E os almoços de domingo vem do coração também, não é compra de amor… É a pessoa semeando o amor precisa ser nutrido. Sem que a pessoa – no mínimo – cultive sua empatia e vontade de estar junto dela (de graça como menciona), o amor até pode nascer sim, mas ficar esperando é um pouco demais e a decepção pode ser grande.

      Responder
  3. Nina Lopes says

    7 de dezembro de 2017 at 02:38

    Valdilene Rocha Leite ja conversamos sobre isso…olha que texto maravilhoso!

    Responder
  4. Laise Gomes says

    6 de dezembro de 2017 at 18:23

    Jump Toys Taiane

    Responder
  5. Kika Aragão says

    6 de dezembro de 2017 at 14:22

    Leia isso, mãe! Cristina Almeida

    Responder
  6. Elaine Berbert Costa says

    6 de dezembro de 2017 at 13:31

    E compartilhei

    Responder
    • Mamãe Plugada says

      6 de dezembro de 2017 at 13:55

      ❤️❤️❤️

      Responder
  7. Elaine Berbert Costa says

    6 de dezembro de 2017 at 13:31

    Muito bem feito o texto é tocante. Lendo , recordei alguns momentos. Se queremos carinho, precisamos nos doar também.

    Responder
  8. Karina Silva says

    6 de dezembro de 2017 at 10:31

    Irislene A. Silva Cornelio

    Responder
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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

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