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Hostilidade no casamento após o nascimento do bebê

in Casamento, Dia a dia, Maternidade, Mulher, Reflexões on 02/04/15

Depois que nasce um bebê, a hostilidade entre o casal aumenta. Por que será!? Comecei a ler muito, a conversar sobre o assunto e também a questionar a mim mesma o porquê disso tudo e, com base nessas discussões, leituras e reflexões, estou escrevendo este texto.

Existe o elemento novidade, hormônios da mulher, cansaço extremo, horas – ou as vezes – dias sem dormir, o excesso de funções, a diminuição da vida social e, principalmente, achar que está sobrecarregado demais e que o outro pode fazer um pouco mais.

O nascimento de um bebê coloca a tona o sentimento mais lindo que existe na face da Terra: o amor incondicional. Esse amor você não sente por ninguém, só por um filho. Um amor puro, acima de tudo e de todos.

Só que, mesmo nascendo esse sentimento tão lindo, começam a surgir outros sentimentos, nada bonitos. E o fato de não conseguirmos controlá-los, é que mora o perigo. De repente a mulher vira a chata da relação (sem ironia) e o marido o estupido, o Homem das Cavernas (também sem ironia). Ninguém mais tem papas na língua e a paciência é reservada apenas ao novo ser da família.

Minha falecida tia costumava a dizer que, nós só prometemos amor eterno e perante Deus, para nossos companheiros. Ela dizia que nenhum filho jura amor eterno para seus pais, embora seja da natureza dos pais amá-los incondicionalmente para todo o sempre. Visto isso, por que não nos atentamos mais  ao ser que está do nosso lado, a pessoa que escolhemos passar o resto dos nossos dias?  Mesmo a jornada sendo longa, com o nascimento de um bebê, devemos guardar um espaço do nosso tempo para nossos cônjuges também, mostrando-lhes o quão importante papel eles ainda têm nas nossas vidas.

Por que não nos lembramos que, embora o amor maior do mundo seja sim para os filhos, esses se vão (eles são do mundo) e quem ficará, para todo o sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, será a pessoa que você ESCOLHEU ficar ao seu lado?

Muitas pessoas chegavam para mim e diziam: Mas vocês tem quase 15 anos juntos! Como estão passando por problemas neste momento tão lindo, que é o nascimento de um bebê?

Eu acredito que todo esse tempo junto, nesse caso, não trabalha a favor. Senti que, a intimidade em demasia, quando associada ao cansaço extremo, faz com que a hostilidade leve a falta de respeito parecer banal. Já se conhece os limites do outro, né? Então posso “alargar” um pouco mais…

Mas tem que ser só mais um fator difícil a superar! Uma hora as coisas começam a entrar nos eixos. É preciso paciência de ambas partes é uma análise do caso por partes!!!  O relacionamento não está bom por conta da hostilidade, com o nascer da Criança. Ok! Até ai, cerca de 83% (Pesquisa do Sociólogo E.E.LeMasters) dos casais passam por isso, no primeiro ano de vida do bebê.

Eu digo que se não houve traição e desrespeito físico, não há por que pensar em não continuar e essa análise aplica-se bem a esses casos. Devemos separar as funções da mesma pessoa. Seu esposo tem a função de marido, para com você, e de pai, para com seus filhos. Assim como você tem essas funções distintas também.

Primeira análise: em relação ao seu casamento. Você está feliz com seu esposo, na função que ele exerce como marido? Apesar da crise no relacionamento, vocês se amam, se respeitam, se ajudam? Se sim, ótimo! Primeiro problema resolvido!

Segunda análise: em relação aos filhos. Uma mãe se incomoda demais com pais que não atuam da maneira que deveriam na criação dos filhos. Claro! Ela quer sempre o melhor para eles (lembram do amor incondicional?). Porém, a primeira lição que esses novos seres, que são do mundo e não nossos, vão ter que aprender é a conviver com as diferentes personalidades que existem dentro da família. Ou seja, se seu marido não é o pai que você sonhou para seus filhos, isso não deveria ser motivo para uma crise conjugal. Se ele ama os filhos de uma maneira diferente que você desejaria que ele demonstrasse, quem terá que lidar com isso será a criança. Você não precisa fazer da sua família um comercial de Doriana. Respeite a forma de ele PATERNAR.

No meu caso, passamos por momentos muito difíceis pós o nascimento da Clara, que envolveu brigas familiares desgastantes e duas tragédias familiares, que foram as mortes de meu pai e minha tia, uma semana depois do irmão. Além do desgaste normal no relacionamento, tivemos esses desgastes emocionais, tudo ao mesmo tempo!

Então foi barra! É barra! Mas nos amamos e vamos superar tudo isso! Eu amo meu marido como esposo e como pai que ele é para a Clara. Tenho algumas divergências em relação ao “PATERNAR” dele, mas estou tentando deixar essa relação ser dele e da Clara, me envolvendo até o ponto de não gerar desentendimentos.

Sinto apenas que eu abri mão de mais coisas com a Maternidade. E estou tentando colocar na cabeça que a culpa não é dele, e sim de inúmeros fatores, a ressaltar da sociedade em que vivemos, em que a mulher, única responsável pela família, passa a ter responsabilidade igual de provedora da casa. Quando digo a “responsabilidade de prover”, não estou indo contra quem trabalha por prazer, mas estou indo contra a necessidade da mulher ir trabalhar, sem prazer, só para conseguir obter o sustento da família e, quando está precisa dela, está exausta e muitas vezes não consegue dar conta desta nova jornada que tem em casa. Acho que esse foi um grande mal para os casamentos.


Numa situação “as IS”, depois de ser mãe, a mulher nunca mais tem a “facilidade” de fazer uma coisa simples, como fazer uma reunião extra horário de trabalho ou passar umas horas com uma amiga, por exemplo. Ela precisa mover o mundo, logística de tudo, até conseguir uma coisa “simples”. O homem já não tem isso. A “facilidade” de PATERNAR está nisso. A mãe estará sempre lá, não há logística monstruosa para mover. Isso que muitas vezes pesa para a mulher e alguns homens não entendem.

Acima exposto, se os 2 querem, se há amor, e posto que o melhor para a criança é sempre ter seus pais juntos, vamos ter paciência e tentar! Sempre!

Falo mais desse assunto em meu livro, disponível para vendas em: www.marrieometto.com.br

Um beijo, Marrie Ometto #reflexoesplugadas

 

 

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94 Comments

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Comments

  1. Tiahê Rê says

    3 de outubro de 2016 at 18:48

    Amei o texto… é tanta coisa ao mesmo tempo que tudo vira um problema.
    Tenho adotado a frase “é só uma fase” mas nem sempre funciona, a questão toda está que esquecemos de nós como mulher, e tem dias que eu realmente nem lembro que eu mesma existo pois meu lado mãe me totaliza.
    A cobrança externa realmente é latente, mas a nossa cobrança interna ao meu ver é oque nos aprisiona… Mas todo esse ônus vai nos trazer um bônus, hj criamos nossos filhos com visão de igualdade em casamento, sociedade, amor, família, amigos e negócios. Uma missão revolucionária, foi isso que mudou em nossos lares!

    Responder
  2. Amanda Ribeiro says

    3 de outubro de 2016 at 18:43

    Nossa estou simplesmente amando sua página! Fala da real maternidade, e no meu caso, parece até que colocaram uma câmera na minha casa, que toda vez que venho aqui leio o que eu preciso! Continue escrevendo, eu estou amando muito!

    Responder
    • Mamãe Plugada says

      3 de outubro de 2016 at 20:30

      Amanda Ribeiro, muito obrigada ❤️

      Responder
  3. Renata Cristina says

    3 de outubro de 2016 at 18:43

    Minha vida está escrita aqui,estou exausta,sem paciência,sem tempo,sempre nervosa,trabalho fora e em casa tenho que estar sempre sorrindo e de bem homor.Meu casamento mudou tudo assim como nossas vidas.

    Responder
  4. Juliana Halfeld Nantes says

    3 de outubro de 2016 at 18:37

    Joni Nantes Halfeld acho q seria bom vc ler

    Responder
  5. Roberta Luis says

    3 de outubro de 2016 at 18:37

    Cristino Santos

    Responder
  6. Patricia Roberta says

    3 de outubro de 2016 at 18:36

    Poliana Paiva

    Responder
  7. Wellington Patricia Brito says

    3 de outubro de 2016 at 18:16

    essa dupla jornada tripla jornada la se foi 1 ano e eu ainda não encaixei a rotina parece que não consigo mais organizar nada e o marido que acha que você e a super mulher que deveria dar conta de tudo

    Responder
    • Priscila Duarte Viana says

      3 de outubro de 2016 at 18:59

      Eles estão acostumados, pois nos damos conta de tudo, a maternidade é tão difícil… ?

      Responder
    • Wellington Patricia Brito says

      3 de outubro de 2016 at 19:00

      Priscila Duarte Viana sim espero criar meu filho de outra forma para que ele nao ache que va casar com mãe não so de desabafos em rede social mas esse post veio a calhar ando com a mente cansada

      Responder
    • Priscila Duarte Viana says

      3 de outubro de 2016 at 20:06

      Wellington Patricia Brito idem!! ??

      Responder
    • Raisa N'Zinga Carreiro Branco Santos says

      4 de outubro de 2016 at 02:23

      Gente vou contar um segredo aqui p vcs, se façam de doidas, joguem os pratos, deixa eles verem a tem algo errado, aqui adiantou, dei a louca (até eu acreditei na loucura) tem homem q só funciona no tranco mesmo, e nos eramos muitas vezes na parte de dar conta de tudo.

      Responder
    • Wellington Patricia Brito says

      4 de outubro de 2016 at 08:33

      será mesmo Raisa N’Zinga Carreiro Branco Santos pq só falta eu fazer isso mesmo viu pq ta difícil

      Responder
  8. Karoline Da Silva says

    12 de junho de 2016 at 20:52

    fiz uma web agora ta assim https://www.facebook.com/nemnasceueamamaejaama/

    Responder
  9. Fran Lima Bertoldo Faria says

    12 de junho de 2016 at 18:04

    Tiago Barsanulfo Faria

    Responder
  10. Andrea Faria de Oliveira says

    11 de junho de 2016 at 13:43

    Fran Lima Bertoldo Faria Kellynha Oliveira

    Responder
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Quem é a Mamãe Plugada

Marrie Ometto, piracicabana residente em SP, economista, virginiana, metódica, pilhada e criativa. Mãe da pequena Clara, preza pela presença e exemplos na educação, mas sem deixar de existir por isso. Ao ser mãe, reaprendeu a ser mulher.

Plugada, gosta de tomar as rédeas da própria vida, pensando de forma simples e com menos culpa. Então divide por aqui os anseios da mulher pós maternidade, como profissão, beleza, qualidade de vida, saúde, reflexões, receitas (maioria express), viagens e produtinhos, sendo estes últimos avaliados de forma interativa com a SUA opinião.

Sejam todos bem vindos!

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